Quito, com 1.200.000 habitantes (1994), é a capital administrativa e cultural do Equador. Caracteriza-se por suas igrejas seiscentistas e seus edifícios de grande valor artístico, como o Convento de São Francisco, um dos maiores do mundo, e a Igreja dos Jesuítas, obra-prima do estilo barroco. Em Quito está a Universidade Central do Equador, formada em 1769 pela junção de três universidades: a de S. Fulgêncio, fundada em 1596, a de S. Gregório Magno (1622) e a de Santo Tomás de Aquino (1688).
Guaiaquil, com 1.508.444 habitantes (1990), é capital econômica e principal porto. Por ela passam 90% das importações e exportações do país. Recebe de fora máquinas, veículos, matérias-primas, lubrificantes, produtos químicos e alimentícios.
Envia a outros países chapéus de palha, balsa (madeira utilizada em construções aeronáuticas) e os principais produtos do solo: banana (principal exportador mundial), cacau, café e arroz, cuja cultura e exportação desenvolveram-se durante a II Guerra Mundial.
Tulcán, Ibarra, Latacunga, Ambato, Riobamba, Cuenca e Loja são as principais cidades da serra. Na costa, destacam-se Esmeraldas, Manta, Machala e Guaiaquil.
Todas essas cidades são servidas por um precário sistema de comunicações, cujo desenvolvimento encontra obstáculos no relevo e nas escassas finanças do Equador. A rede ferroviária perfaz apenas 1 340 km, sendo a linha principal a Quito-Guaiaquil, com 450 km, obra do Presidente Eloy Alfaro (1895-1901 e 1906-1911). As estradas de rodagem atingem 18 345 km, porém na época das chuvas ficam praticamente intransitáveis. A principal rodovia, com 1 397 km, é a Pan-Americana, que atravessa o país desde Tulcán, na fronteira colombiana, até Macará, nos limites com o Peru. São largamente utilizados os cursos de água navegáveis, tanto os da costa como os do oriente. Há duas companhias aéreas nacionais, servindo rotas de mais de 8 000 km. A população é composta por 80% de indígenas e mestiços; o restante é descendente de espanhóis e africanos. A grande maioria habita as serras (58%) e a costa (41%). A língua oficial é o castelhano, embora a população indígena fale quíchua, a língua dos incas.
A maior parte dos índios vive no planalto, trabalhando em agricultura, criação de gado, construções e serviços domésticos. Na serra, formam centenas de pequenas comunidades agrícolas, localizadas geralmente nos vales menos férteis e nas regiões mais isoladas. Os muitos índios que não possuem terra são agregado às fazendas, onde, em troca de seu trabalho, cultivam para si um pequeno lote, o huasipungo. Algumas tribos moram nas terras baixas cobertas por florestas tropicais: os cayapas, na costa norte do Pacífico, e os colorados, no vale do Guayas. Na planície amazônica, vivem os jivaros, temíveis caçadores de cabeças, e os araucanos, talvez os mais hostis do Equador.
A população branca (8%), quase toda de origem espanhola, e os mestiços de branco com índio (87%) preferem viver nas cidades. Os negros e mulatos (5%) concentram-se sobretudo em Esmeraldas, no Noroeste. Mais de 95% são católicos.
Tulcán, Ibarra, Latacunga, Ambato, Riobamba, Cuenca e Loja são as principais cidades da serra. Na costa, destacam-se Esmeraldas, Manta, Machala e Guaiaquil.
Todas essas cidades são servidas por um precário sistema de comunicações, cujo desenvolvimento encontra obstáculos no relevo e nas escassas finanças do Equador. A rede ferroviária perfaz apenas 1 340 km, sendo a linha principal a Quito-Guaiaquil, com 450 km, obra do Presidente Eloy Alfaro (1895-1901 e 1906-1911). As estradas de rodagem atingem 18 345 km, porém na época das chuvas ficam praticamente intransitáveis. A principal rodovia, com 1 397 km, é a Pan-Americana, que atravessa o país desde Tulcán, na fronteira colombiana, até Macará, nos limites com o Peru. São largamente utilizados os cursos de água navegáveis, tanto os da costa como os do oriente. Há duas companhias aéreas nacionais, servindo rotas de mais de 8 000 km. A população é composta por 80% de indígenas e mestiços; o restante é descendente de espanhóis e africanos. A grande maioria habita as serras (58%) e a costa (41%). A língua oficial é o castelhano, embora a população indígena fale quíchua, a língua dos incas.
A maior parte dos índios vive no planalto, trabalhando em agricultura, criação de gado, construções e serviços domésticos. Na serra, formam centenas de pequenas comunidades agrícolas, localizadas geralmente nos vales menos férteis e nas regiões mais isoladas. Os muitos índios que não possuem terra são agregado às fazendas, onde, em troca de seu trabalho, cultivam para si um pequeno lote, o huasipungo. Algumas tribos moram nas terras baixas cobertas por florestas tropicais: os cayapas, na costa norte do Pacífico, e os colorados, no vale do Guayas. Na planície amazônica, vivem os jivaros, temíveis caçadores de cabeças, e os araucanos, talvez os mais hostis do Equador.
A população branca (8%), quase toda de origem espanhola, e os mestiços de branco com índio (87%) preferem viver nas cidades. Os negros e mulatos (5%) concentram-se sobretudo em Esmeraldas, no Noroeste. Mais de 95% são católicos.
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