9 de nov. de 2010

A politica do Equador

A constituição do Equador prevê um mandato de quatro anos para o presidente, o vice-presidente e para os membros do Congresso Nacional equatoriano. Os presidentes podem ser reeleitos, porém não para o mandato imediatamente seguinte. Para votar é necessário ter mais de 18 anos de idade, e o sufrágio é universal e obrigatório dos 18 aos 65 anos de idade, e facultativo para os maiores de 65.
Os governos provinciais e municipais, e os legislativos provinciais e municipais são diretamente eleitos. O Congresso funciona o ano inteiro exceto nos recessos, em julho e em dezembro. Há 20 comitês de 7 membros cada funcionando no Congresso permanentemente.
O atual presidente, Rafael Correa, no início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no começo de outubro. Candidato à Presidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva (y) Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em novembro, obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007, para um mandato de 4 anos.

Dois acidentes em estradas do Equador deixam 19 mortos


Ônibus caiu em ribanceira e deixou 17 mortos.
Em outro acidente com um caminhão, duas pessoas morreram.


Dezenove pessoas morreram e 25 ficaram feridas em dois acidentes em uma estrada na província de Cotopaxi, no Equador, nesta sexta-feira (29), de acordo com a agência de notícias France Presse (AFP).
No acidente mais grave, um ônibus caiu em uma ribanceira deixando 17 mortos e 15 feridos. O coletivo capotou diversas vezes por cerca de 200 metros em um terreno montanhoso, informou à AFP o policial Iván Rodríguez.
O outro acidente, envolvendo um caminhão que também caiu num barranco, contabilizou duas pessoas mortas e dez feridas, segundo a AFP.

5 de nov. de 2010

Pontos Turísticos do Equador

Vai que você quer ir ao equador, mas não sabe nada sobre seus pontos turísticos... Para você não ficar mais perdido que cego em tiroteio ai vai umas informações =D...

"Um país tecido à mão, onde etnias nuances culturais e estupendas paisagens se harmonizam em um território belo e próprio, sempre traduzido em cores vivas e formas impressionantes.”
Situado a Noroeste da América do Sul, o Equador se divide em quatro regiões: Serra, Costa, Amazônia e Ilhas Galápagos. Cada uma dessas regiões tem características geográficas e antropológicas tão próprias que a sensação é de estar percorrendo países distintos.
O Equador é recheado de belezas naturais, tais como vulcões ativos, florestas tropicais, vales férteis e gente com espírito e personalidade. Tudo isso resulta em nichos ecológicos diversos, que abrigam fauna e flora únicas.
Para dar ainda mais molho a essa deliciosa mistura, essas terras guardam segredos milenares, onde a arqueologia e a história aproximam-se na tentativa de traduzir um pouco dos hábitos e costumes destes povos.
O país, como grande parte do seu artesanato, é forjado principalmente pelas mãos de gente que cultiva a terra. Entre campos de cevada, milho, arroz, trigo e batatas, a tradição dos povos indígenas segue indiferente à modernização e à globalização.
A Costa, pouco recortada, quase sempre é composta por grandes baías, pequenos povoados e gente simples e simpática.
Na Amazônia, faces marcadas pelo dia-a-dia na selva impressionam pela adaptabilidade com que vivem. A harmonia da floresta e de seus habitantesemociona. De lá retiram tudo o que é necessário para sobreviver. Apegados a suas crenças, utilizam ervas medicinais, sempre ministradas pelos seus próprios xamãs. Vivem em um mundo completamente verde e independente.
A quarta região é formada pelo Arquipélago de Galápagos. Um impressionante mosaico de ilhas e animais que só podem ser vistos neste hábitat. Cada ilha possui características próprias e, por vezes, fauna e flora bem específicas. Descobrir Galápagos é uma experiência inesquecível. O contato com os animais aquáticos e terrestres por vezes é tão estreito que é fácil sentir-se parte integrante deste mundo azul. Nessa imensidão, cada encontro é guiado pela liberdade do vôo dos pássaros.

A Fauna do Eguador

Um pouco sobre:

A fauna do Equador é variada. Se encontram grandes mamíferos: o urso, o jaguar, puma, o ocelot e o gato selvagem. Os pássaros constituem o grupo animal mais variado. Com efeito, numerosos pássaros provenientes da América do Norte migram para o Equador durante o inverno. O arquipélago Galápagos possui numerosas espécies animais e constitui uma reserva natural.


A história do Equador

O primeiro período da história equatoriana se denomina Paleo-Índio. É o mais longo e o menos valorizado. Segundo as pesquisas arqueológicas realizadas pela arqueóloga norte-americana Karen Stother, os primeiros hominídeos chegaram no litoral do Equador por volta do ano 10 000 a.C. Os cientistas chamam essa civilização de "Las Vegas". Eram caçadores transhumantes que se estabeleceram na Península de Santa Elena, um território coberto por uma vegetação própria das savanas tropicais e manguezais. Alimentavam-se de frutos do mar, além de carne de veado e frutos selvagens. Em 7000 a.C., estes primeiros povoadores cultivaram a cabaça, sendo a planta mais antiga produzida pelo homem nas Américas, pelo menos dois mil anos antes dos peruanos e mexicanos.
Quase mil anos depois do litoral, grupos de caçadores e colheitores chegaram nos Andes entre os anos 9000 a.C. e 8000 a.C. Nos arredores da cidade de Quito, no norte da cordilheira, os arqueólogos encontraram os restos de ferramentas feitas de uma pedra de origem vulcânica denominada obsidiana. Tratava-se de facas e pontas de lança usadas para a caça de veados, perus e porquinhos da Índia. Desde o período Paleo-Índio se sabe da existência e domesticação do cachorro andino, uma espécie de cão sem pêlo que hoje é conhecido como cachorro peruano.

7 de out. de 2010

Aspectos Naturais

Carludovica palmata
Relevo: planícies costeiras. Montanhoso na região dos Andes (sierra). Terrenos planos na região amazônica (oriente).
Clima: Tropical ao longo da costa e região amazônica. Torna-se mais frio na região dos Andes.


Vegetação do Equador: apresenta variações decorrentes dos contrastes climáticos. As planícies do Oriente e do Guayas e a costa norte são cobertas de floresta tropical rica em árvores de grande porte, epífitas e lianas. Ao longo da costa do Pacífico, a partir do Esmeraldas, a floresta desaparece, dando lugar a uma vegetação arbustiva decídua e onde ocorrem palmeiras como a jarina (Phytelephas macrocarpas), cujo coco é usada na fabrico de botões, e a planta Carludovica palmata que produz a fibra dos chamados chapéus tipo panamá. As montanhas — até a altitude de 1.500m — são cobertas de espessa floresta. Acima desse limite até o máximo de 3.000 m, predomina a ceja de la montaña, vegetação compacta coberta de musgo. Daí até as regiões das neves eternas estendem-se os prados.

População e estrutura

De acordo com dados de 1995, sua população é de 11.460.117 habitantes, com uma densidade demográfica de 42 hab/km2.
Quito, com 1.200.000 habitantes (1994), é a capital administrativa e cultural do Equador. Caracteriza-se por suas igrejas seiscentistas e seus edifícios de grande valor artístico, como o Convento de São Francisco, um dos maiores do mundo, e a Igreja dos Jesuítas, obra-prima do estilo barroco. Em Quito está a Universidade Central do Equador, formada em 1769 pela junção de três universidades: a de S. Fulgêncio, fundada em 1596, a de S. Gregório Magno (1622) e a de Santo Tomás de Aquino (1688).
Guaiaquil, com 1.508.444 habitantes (1990), é capital econômica e principal porto. Por ela passam 90% das importações e exportações do país. Recebe de fora máquinas, veículos, matérias-primas, lubrificantes, produtos químicos e alimentícios. 

Envia a outros países chapéus de palha, balsa (madeira utilizada em construções aeronáuticas) e os principais produtos do solo: banana (principal exportador mundial), cacau, café e arroz, cuja cultura e exportação desenvolveram-se durante a II Guerra Mundial.
Tulcán, Ibarra, Latacunga, Ambato, Riobamba, Cuenca e Loja são as principais cidades da serra. Na costa, destacam-se Esmeraldas, Manta, Machala e Guaiaquil.
Todas essas cidades são servidas por um precário sistema de comunicações, cujo desenvolvimento encontra obstáculos no relevo e nas escassas finanças do Equador. A rede ferroviária perfaz apenas 1 340 km, sendo a linha principal a Quito-Guaiaquil, com 450 km, obra do Presidente Eloy Alfaro (1895-1901 e 1906-1911). As estradas de rodagem atingem 18 345 km, porém na época das chuvas ficam praticamente intransitáveis. A principal rodovia, com 1 397 km, é a Pan-Americana, que atravessa o país desde Tulcán, na fronteira colombiana, até Macará, nos limites com o Peru. São largamente utilizados os cursos de água navegáveis, tanto os da costa como os do oriente. Há duas companhias aéreas nacionais, servindo rotas de mais de 8 000 km. A população é composta por 80% de indígenas e mestiços; o restante é descendente de espanhóis e africanos. A grande maioria habita as serras (58%) e a costa (41%). A língua oficial é o castelhano, embora a população indígena fale quíchua, a língua dos incas.
A maior parte dos índios vive no planalto, trabalhando em agricultura, criação de gado, construções e serviços domésticos. Na serra, formam centenas de pequenas comunidades agrícolas, localizadas geralmente nos vales menos férteis e nas regiões mais isoladas. Os muitos índios que não possuem terra são agregado às fazendas, onde, em troca de seu trabalho, cultivam para si um pequeno lote, o huasipungo. Algumas tribos moram nas terras baixas cobertas por florestas tropicais: os cayapas, na costa norte do Pacífico, e os colorados, no vale do Guayas. Na planície amazônica, vivem os jivaros, temíveis caçadores de cabeças, e os araucanos, talvez os mais hostis do Equador.
A população branca (8%), quase toda de origem espanhola, e os mestiços de branco com índio (87%) preferem viver nas cidades. Os negros e mulatos (5%) concentram-se sobretudo em Esmeraldas, no Noroeste. Mais de 95% são católicos.